8 de março – Dia internacional da mulher (fêmea)!

Mãe há só uma!

O Mico-leao-dourado é um pequeno primata que habita nas florestas tropicais húmidas do estado do Rio de Janeiro no Brasil.  Nesta espécie, assim como na maioria dos pequenos primatas, encontramos apenas uma fêmea reprodutora no grupo. Esta inibe, por meio do seu comportamento dominante a atividade reprodutora das outras fêmeas. No entanto, a fêmea dominante pode permitir que uma das filhas se reproduza com machos não aparentados com o grupo. 

Apesar de dominante e reprodutora, os cuidados parentais são partilhados por todos os membros do grupo e é mais habitual vermos os machos a carregar as crias às costas.


Na savana são elas que trabalham…

Os leões são os mais sociáveis dos felinos e para comunicar entre si usam muitas posturas e vocalizações. As fêmeas de um mesmo grupo tendem a acasalar em simultâneo, de forma a sincronizar os nascimentos e a criação das crias em conjunto.
O grupo é liderado habitualmente por um macho dominante que tem como função patrulhar o território defendendo as fêmeas das investidas de outros machos. Cabe então às leoas a função de caçar com o fim de obter alimento para o grupo todo, sendo elas as últimas a comer o que resta das refeições do leão e das crias. Não é de estranhar que prefiram presas grandes como bovídeos, crias de girafa, de rinoceronte ou de elefante, pois estas fornecem muito mais alimento ao grupo.

Têm mil profissões!

A suricata é um carnívoro que habita na região da África austral. São animais extremamente sociáveis e a fêmea que lidera o grupo é também a reprodutora, no entanto as outras fêmeas podem também produzir leite para amamentar as crias.
Toda a comunidade de suricatas ajuda na criação das crias, desde tomar conta dos animais recém nascidos enquanto a mãe se alimenta até ao processo de procura de alimentos mais apropriados quando as mesmas crescem e aprendem a comer.
São animais multifacetados, cumprem imensas tarefas dentro da comunidade, como escavar os túneis subterrâneos onde se abrigam, procurar alimento, guardar o grupo e patrulhar o território, tomar conta das crias, respeitando um sistema organizado de rotatividade destas tarefas. Têm 1000 profissões e tudo isto gerido e organizado por uma fêmea dominante! 

 A mais velha dita as regras…


Os elefantes, seja qual for a espécie, vivem em grupos matriarcais onde todas cooperam no que diz respeito aos cuidados com as crias. O grupo é liderado pela fêmea mais velha, a matriarca, que é quem conhece melhor todos os membros do grupo e tem mais experiência quanto à procura de alimento. E por isso é ela que decide tudo pelo grupo que a segue cegamente, é habitual vermos no Jardim Zoológico o grupo inteiro a banhar-se na cascata se a matriarca toma a iniciativa de o fazer, ou a correr pela instalação atrás da líder.