Alterações climáticas e o Urso-polar– um problema cada vez mais emergente!

As alterações climáticas podem ocorrer de forma natural, devido a processos internos ou forças externas, ou a mudanças antropogénicas persistentes na composição da atmosfera e/ou no uso da terra.
Neste momento, com a subida global das temperaturas do ar e oceano, a subida do nível do mar e a diminuição da cobertura de neve nos pólos, pode-se concluir que estão a acontecer alterações climáticas que estão a causar a extinção das espécies e a destruição dos seus habitats. Quando ouvimos falar em diminuição da cobertura de neve nos pólos dificilmente nos desligamos daquela triste imagem de um urso-polar tentando equilibrar-se num pequeno bloco de gelo. A diminuição das camadas de gelo e o prolongamento do verão têm obrigado esta espécie a procurar alimento em lugares habitados, colocando a espécie em conflito com o homem. Se as mudanças no clima continuarem a acontecer ao ritmo atual estima-se que esta espécie poderá extinguir-se daqui a apenas 75 anos.
O urso-polar (Ursus maritimus) é o maior carnívoro terrestre vivo, os machos adultos podem medir até cerca de 2,6 metros de comprimento. Tem o corpo coberto de pelo com exceção das patas e da ponta do nariz , que deixam revelar a cor escura da sua pele por baixo do pelo completamente branco. O pescoço do urso-polar é maior do que em outras espécies de ursos, e a cabeça alongada tem orelhas pequenas.
Os ursos polares têm membros fortes e enormes patas dianteiras que são utilizadas como remos para a natação. Os seus dedos com garras não retráteis parecem desenhados para andar e cavar na neve. As solas dos patas também têm pequenas saliências que atuam como ventosas permitindo que o grande urso-polar se desloque no gelo sem escorregar.
O urso-polar habita no círculo polar ártico e ainda podemos encontrá-lo no Alasca, Canadá, Groenlândia, Rússia e na Noruega.
Coincidência ou não, ontem dia 27 de fevereiro foi o Dia Internacional do Urso-polar e de 3 a 9 de março será a semana das Alterações Climáticas.
Neste momento, todos temos o poder de contrariar a extinção das espécies e a destruição dos seus habitats. As nossas escolhas diárias refletem-se diretamente na sobrevivência das espécies em todo o mundo. Pequenas atitudes no quotidiano como desligar a ficha da tomada, poupar água, fazer um uso responsável da energia, a escolha dos nossos alimentos, o uso de transportes públicos sempre que possível e a reciclagem, podem fazer toda a diferença.