PLANTA DO MÊS | Ilex aquifolium

Quando chega o Natal, as plantas femininas de azevinho vestem-se a rigor, com as suas bagas redondas e vermelhas.

Para os Cristãos, estas bagas representavam o sangue de Cristo e as folhas espinhosas a coroa que usou.
Mesmo antes do Cristianismo, as festas pagãs que aconteciam no solstício de Inverno usavam os ramos de azevinho como decoração ou como amuleto.
A colheita desregrada desta espécie nativa foi proibida porque estava a colocar em risco a sobrevivência desta planta.A destruição das florestas também diminui o habitat desta espécie.Um habitat outrora muito diferente.
Elas faziam parte da floresta laurissilva, uma floresta húmida, que ocupava toda a região mediterrânica. Quando o ambiente nesta área se tornou quente e seco, o azevinho (Ilex aquifolium) adaptou-se a estas mudanças mas a floresta laurissilva ficou restrita às ilhas dos Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde.

Estas árvores, que embora possam chegar aos dez metros, a maior parte das vezes não ultrapassam a altura de um homem. Têm folhas perenes que são grossas e de um verde escuro brilhante, para aproveitar bem cada raio de Sol e não deixar escapar água que lhes seja essencial.Quando são jovens, as folhas estão cobertas de espinhos para não serem comidas pelos herbívoros.