Esta semana vamos falar de uma classe especial, a dos aracnídeos ou seja das adoradas por uns e odiadas por outros as aranhas e sem dúvida desconhecidas de muitos na sua biologia.
No Jardim Zoológico podemos observar a Tarântula-rosa, animais cuja área de dispersão são as zonas áridas, podem medir cerca de 14 cm e têm o seu corpo dividido em cefalotórax e abdómen, é aqui que têm pêlos que podem soltar quando se sentem ameaçadas.
Ao contrário de classes como os mamíferos ou os répteis,
estes animais não têm um esqueleto, não são vertebrados, mas têm um
exoesqueleto, ou seja uma estrutura externa de quitina que os protege do meio
exterior, à medida que vão crescendo mudam o seu exosqueleto, de outra forma
não poderiam crescer.
Quanto à sua alimentação, caçam por emboscada, usam o seu veneno,
que não é letal para o Homem, mas pode provocar reações alérgicas.
A digestão das presas é feita externamente ao seu corpo, ou
seja ocorre uma pré-digestão na qual usa sucos gástricos que injeta com as suas
queliceras que são estruturas que estão sobre a sua boca. Os nutrientes são
absorvidos no intestino e passam para a hemolinfa, uma vez que estes seres
vivos não têm sangue.
Em termos reprodutivos, são ovíparas, a fêmea faz posturas
de cerca de 100 a 250 ovos. Uma curiosa característica que apresentam em termos
reprodutivos, é que o macho após o acasalamento morre.