Classificação dos seres vivos


Desde a época de Aristóteles (384 – 322 a.C) que o Homem se preocupa em classificar as mais diversas formas de vida. Para isso recorria às mais variadas características dos diferentes seres vivos. Por exemplo Aristóteles, separou os seres de sangue vermelho (Enaima) dos seres sem sangue vermelho (Anaima).
Ao longo das épocas foram considerados outros critérios:
-         A morfologia, ou seja, aquilo que é observado, no fenótipo do indivíduo, ainda hoje é usado, mas não tem a relevância que já teve, até porque se pensarmos nas inúmeras raças de cães que conhecemos hoje, têm morfologia diferente mas são a mesma espécie. Por outro lado organismos que sofram metamorfoses, não iriam ser considerados como o mesmo organismo;
-         A estratégia alimentar, em que os organismos são classificados em autotróficos (exemplo as plantas) e heterotróficos;
-         A simetria corporal, quanto aos planos de simetria que o organismo apresenta, que pode ser bilateral ou radiada;
-         A bioquímica, tem por base a comparação da composição química dos diferentes organismos e permite estabelecer relações de parentesco entre estes;
-         A cariologia, dedica-se ao estudo dos cromossomas, no seu número e estrutura;
-         A citologia estuda a organização celular que constitui um determinado organismo;
-         A reprodução considera se os indivíduos são assexuados ou sexuados. Quando são sexuados, os dois sexos estão no mesmo indivíduo, monóico ou em indivíduos diferentes, dióico.
-         A embriologia analisa o desenvolvimento embrionário,  entre diferentes espécies e pelas semelhaas estabelece o seu grau de parentesco.
Os sistemas de classificação foram evoluindo, aumentando a sua complexidade e hoje temos a ciência da classificação designada por Taxonomia, já a Sistemática tem em conta as relações filogenéticas existentes entre os diferentes seres vivos.